CHLAMYDIA TRACHOMATIS (IF) - Pesquisa |
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Material | lâminas | |
Volume | 2 lâminas | |
Método | Imunofluorescência direta | |
Volume Lab. | 2 lâminas | |
Rotina | 3ª feira | |
Código SUS | 1106322-0 | |
CBHPM | 5.03.00.87-2 | |
Resultado | 48 horas | |
Temperatura | Refrigerado | |
Coleta | AMOSTRAS CERVICAIS As amostras de cervix feminina devem conter o máximo possível de células epiteliais colunares, pois a C. trachomatis é um organismo intracelular que infecta este tipo de células. Limpar o cervix com swab estéril antes de coletar a amostra. Inserir a escova/espátula no canal cervical efetuando movimento rotativo na junção escamo-colunar, retirar sem tocar nas superfícies vaginais. AMOSTRAS URETRAIS As amostras provenientes da uretra masculina deverão conter células epiteliais intactas para garantir a precisão do diagnóstico. O paciente não deve urinar uma hora antes da coleta do material. Inserir o swab (específico para coleta uretral) de 2 a 4cm dentro da uretra, girar e retirar. SECREÇÃO OCULAR As amostras deverão ser coletadas antes da aplicação de antibióticos, soluções, colírios ou outros medicamentos. Deve-se desprezar a secreção purulenta superficial e, com swab colher o material da parte interna da pálpebra inferior. - Preparo das lâminas Para preparar as lâminas deve-se passar a espátula/escova/swab em movimentos rotativos para frente e para trás, deixar as amostras secarem ao ar e logo em seguida fixar com metanol durante 5 minutos, escoar e deixar secar. OBS.: Soro, urina, swab, Stuart e esperma não são materiais adequados para a realização deste exame. Estabilidade da amostra: depois de fixadas as lâminas com os materiais clínicos, podem ficar a temperatura ambiente por 1 mês. | |
Interpretação | Uso : Detecção de infecção em conjuntiva, uretra, reto e endocervix. Infecção por Chlamydia trachomatis é reconhecida como causa importante e de alta incidência dentre as doenças sexualmente transmitidas (DST). A presença de Chlamydia pode estar associada a casos de infecções cervicais, doença inflamatória pélvica, conjuntivite infantil, pneumonia, uretrite e epididimite. É a causa mais comum de uretrite não gonocócica masculina e com severas consequências em mulheres. É também a causa mais frequente de infertilidade, tanto em homens como em mulheres, podendo muitas vezes aparecer após infecções maltratadas ou mal diagnosticadas. Exame que possibilita a visualização direta das estruturas antigênicas da Chlamidia por imunofluorescência direta. Visualização direta da Chlamydia por coloração com anticorpos marcados, usando estes anticorpos o teste permite a sensibilidade de 80 a 90% com especificidade de 98 a 99%, quando comparado com a cultura. Indicação: Por sua apresentação oligossintomática ou assintomática e ausência de critérios específicos para o diagnóstico clínico, a infecção por C. trachomatis torna obrigatório o diagnóstico laboratorial em quase todos os casos. Interpretação clínica: O exame tem sensibilidade de 85% e especificidade de 99%, mas depende da experiência do examinador. Pode haver resultados falso-positivos com outras bactérias. Sugestão de leitura complementar: Marques CAS, Menezes MLB, Coelho IAG, et al. Infecção Genital por Chlamydia Trachomatis em Casais Atendidos em Ambulatório de Esterilidade Conjugal. J Bras Doenças Sex Transm 2007; 19(1): 5-10. Seadi CF, Oravec R, von Poser B, et al. Diagnóstico laboratorial da infecção pela Chlamydia trachomatis: vantagens e desvantagens das técnicas. J Bras Patol Med laborat 2002; 38(2):125-33. | |
Referência | Negativa |
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