CULTURA - Fungos |
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Material | raspado de unha | |
Volume | Variável | |
Método | Identificação por Técnicas Manuais | |
Volume Lab. | Variável | |
Rotina | Diária | |
Código SUS | 0202080137 | |
CBHPM | 4.03.10.14-0 | |
Resultado | 30 dia(s) | |
Temperatura | Ambiente | |
Coleta | Técnica de Coleta Antes de iniciar a coleta verificar os pontos de atenção: Verificar os locais solicitados pelo médico com os cadastrados no sistema de atendimento, em caso de erro no cadastro, solicitar alteração para a recepção, antes da coleta. Técnica de Coleta: 1. LESÕES EM PELE Observar o local da lesão a ser escarificado; Se não houver nenhuma indicação de uma lesão específica, coletar material de mais de uma lesão escolhendo aquelas mais evidenciadas; Abrir o papel e posicioná-lo abaixo da lesão, esticando a pele; Coletar o material através da descamação/escarificação do local com o auxílio da pinça/lecron descartáveis ou esterilizadas, as primeiras escamas deverão ser descartadas; Coletar preferencialmente da borda da lesão; Recolher o máximo possível de material no centro do papel; Após a coleta, fechar cuidadosamente o papel respeitando as dobras já existentes; Vedar o papel com a própria etiqueta de código de barras. Caso tenha exame de cultura de fungos, colar a etiqueta no lado oposto do papel; Exemplos de cadastros genéricos: Micológico dos dedos da mão esquerda - coletar dos dedos afetados da mão esquerda no mesmo recipiente. Micológico das mãos - coletar um recipiente para as lesões da mão direita e outro recipiente para as lesões da mão esquerda. Importante: *Lesões muito superficiais e pouco descamativas, a lâmina pode ser utilizada para raspagem do local, a mesma deve ser enviada dentro do papel preto. *No caso de coleta de bolhas, devemos coletar o teto da bolha, para isto, a mesma não pode estar íntegra. Em nenhum caso o colaborador poderá romper a bolha no momento da coleta. _Observações: Não utilizar fita durex, etiquetas, salina e outros tipos de materiais para a coleta de micológico de lesões de pele; O cliente não deve utilizar antifúngicos orais por 30 dias e pomadas antifúngicas 15 dias antes do exame, qualquer outra pomada não deve ser utilizada nas 24 h que antecedem a coleta; 2. UNHA Abrir o papel e posicioná-lo abaixo do dedo para receber o material coletado. Fazer limpeza da unha com swab álcool, para remover possíveis sujidades, evitando assim presença de artefatos que impacta na qualidade da amostra; Os locais de invasão e localização da infecção micótica apresentam variações de acordo com 3 formas clínicas possíveis: *Na infecção sub-ungueal (mais comum): Coletar amostras do leito ungueal (por baixo da unha), o mais próximo possível da cutícula (periferia e lúnula), com o auxílio pinça/lecron descartáveis ou esterilizadas; Se não for possível a separação da unha de seu leito (debridamento) coletar amostra do leito ungueal alcançável; Desprezar as primeiras escamas, recolhendo o máximo possível do material no centro do papel. *Na onicomicose branca superficial: Escarificar a superfície da unha; Desprezar as primeiras escamas, recolhendo o máximo possível do material no centro do papel. *Na onicomicose por cândida: A infecção atinge a pele ao redor da unha (paroníquia), a amostra deve ser coletada dos limites proximal e laterais da unha (cutícula). Se a unha se apresentar também alterada, deve-se raspar o leito e face inferior da unha; Desprezar as primeiras escamas, recolhendo o máximo possível do material no centro do papel; Após a coleta, fechar cuidadosamente o papel respeitando as dobras já existentes; Vedar o papel com a própria etiqueta de código de barras. Caso tenha exame de cultura de fungos, colar a etiqueta no lado oposto do papel; A unha só deve ser cortada, nos casos onde a mesma se encontre muito comprida e não permita o alcance da região a ser coletada; O pedaço da unha que foi cortado deve ser desprezado. - Exemplos de cadastro de regiões especificadas pelo médico solicitante: Micológico do 1º dedo da mão esquerda, 2º dedo da mão esquerda e 3º dedo de a mão esquerda coletar um recipiente para cada dedo; Micológico do pé esquerdo e micológico do pé direito - coletar um recipiente para cada pé solicitado; Quando o médico não especificar o local a ser coletado, coletar de todas as regiões afetadas. _Observações: Para esta coleta, é necessário que o cliente esteja há pelo menos 24 h sem fazer uso de esmalte e/ou acetona. Quando o paciente estiver fazendo uso de substâncias como iodo, mertiolate e violeta genciana, o médico assistente deverá ser consultado, pois interferem no exame. 3.observar atentamente a solicitação médica. Por exemplo: micológico de unhas das mãos. 4.nesse caso faz-se o raspado de todas as unhas, porém devem ser enviadas em duas cartolinas pretas distintas com identificação de mão direita e mão esquerda. O mesmo deve ser feito com as unhas dos pés. 5.para a coleta da unha do pé, o ideal é que o cliente lave os pés no dia da realização da coleta e use de preferência meias de algodão e sapatos fechados. Na impossibilidade, realizar a limpeza das unhas com swab álcool, como orientado acima. 3. COURO CABELUDO Raspar o couro cabeludo com a pinça lecron /espátula descartável, as lesões descamativas e recolher o material no centro do papel. Coletar preferencialmente da borda da lesão. Desprezar as primeiras escamas; Retirar de 5 a 10 fios de cabelo, com o bulbo capilar, e encaminhar juntamente com as descamações já coletadas. Observar também, a presença de nódulos claros ou escuros nos fios de cabelo. Neste caso, o material a ser coletado são os fios de cabelo íntegros, com os nódulos; Após a coleta, fechar cuidadosamente o papel respeitando as dobras já existentes; Vedar o papel com a própria etiqueta de código de barras. Caso tenha exame de cultura de fungos, colar a etiqueta no lado oposto do papel. _Observações: Para esta coleta, o cliente deve estar há 24 h sem lavar os cabelos. 4. LESÃO NA VIRILHA E AXILAR Observar o local da lesão a ser escarificado; Desprezar as primeiras descamações; Abrir o papel e posicioná-lo abaixo da lesão e coletar o material através da descamação do local com o auxílio da pinça/lecron descartáveis ou esterilizadas; Retirar, se possível, 5 pelos com bulbo e encaminhar juntamente com as descamações; Atenção com presença de nódulos brancos ou negros; Após a coleta, fechar cuidadosamente o papel respeitando as dobras já existentes e vedar o papel com a própria etiqueta código de barras. Cultura de fungos Quando solicitado cultura para fungos isoladamente ou em conjunto com o micológico direto das regiões descritas acima (pele/lesões, unha, couro cabeludo), a coleta deve ser realizada da mesma forma, pois o material será utilizado tanto para pesquisa quanto para cultura; Identificar o mesmo recipiente, com a etiqueta do micológico direto e com a de cultura de fungos e atentar-se à quantidade de material encaminhado, quando solicitado em secreções, proceder da maneira indicada abaixo; 5. SECREÇÕES *Cultura de fungos secreções Abrir o invólucro do meio de transporte específico para cultura de secreção, meio de amies e retirar o swab; Coletar a secreção com o swab e introduzir dentro do tubo vedando-o bem; Identificar o meio de transporte com a etiqueta de código de barras. 6. RASPADO DE LÍNGUA O paciente deve ter realizado a higiene bucal; Realizar raspado da língua com pinça/lecron descartáveis ou esterilizadas; Com swab, recolher o material da pinça lecron/ espátula e introduzir dentro do tubo vedando bem; Identificar o meio de transporte com etiqueta de código de barras. _Observações: Quando o médico solicitar dois ou mais locais diferentes, coletar um recipiente para cada local especificado. Em caso de desabastecimento do papel envelope para micológico: Pode-se utilizar lâminas e recipiente porta-lâminas; Identificar a lápis, na parte fosca da lâmina, o número de identificação do laboratório; Posicioná-la abaixo do local a ser coletado; Realizar o raspado; Cobrir o raspado com outra lâmina; Vedar as laterais com esparadrapo; Acondicionar as lâminas dentro do porta-lâminas e identificar com a etiqueta código de barras. 7. FEZES Coletar as fezes em frasco estéril e enviar em meio de transporte Cary Blair. 8. URINA Realizar a higiene da região genital com lenços umedecidos; Iniciar a micção desprezando o primeiro jato e coletar o jato médio no frasco estéril; Transferir a urina para tubo cônico e vedar bem; Verificar se o volume está adequado (12ml). | |
Interpretação | Exame utilizado na confirmação laboratorial de clínica compatível com infecção fúngica. Geralmente, é possível estabelecer gênero e espécie do fungo infectante. Devido às características biológicas dos fungos, a resposta da cultura é normalmente demorada e muitas vezes servem como confirmação de infecção que já está em tratamento. O antifungigrama visa a determinação de resistência a antifúngicos. Não é solicitado rotineiramente, pois perfil o de mutação para resistências aos antifúngicos das leveduras é baixo. Os fungos dimórficos geralmente não apresentam perfis de resistência que justifiquem esta preocupação. As cepas isoladas são testadas em técnicas padronizadas (em termos de concentração inibitória e fungicida), contra os antifúngicos mais utilizados no mercado. Indicações: Cultura: diagnóstico de processos infecciosos causados por agentes fúngicos. Antifungigrama: pode ser solicitado em alguns casos refratários a tratamento Interpretação clínica: A positividade em culturas é interpretada em concordância com os dados clínicos e exames diretos das amostras. Deve a positividade ser mantida após a repetição dos cultivos. Este exame é mais sensível do que a pesquisa direta, o que explica alguns casos em que a cultura é positiva com pesquisa de fungos negativa. O inverso, pesquisa positiva com cultura negativa, pode ocorrer, quando é coletado material de paciente que já fez tratamento antifúngico tópico ou sistêmico. Nas culturas de material obtido em mucosas a análise dos resultados leva em conta a presença de fungos comensais, como a Candida por exemplo. Sugestão de leitura complementar: Rex JH, Pfaller MA, Galgiani JN, et al. Development of interpretive breakpoints for antifungal susceptibility testing: Conceptual framework and analysis of in vitro - in vivo correlation data for fluconazole, itraconazole and candida infections. Clin Infect Dis 1997; 24: 235-47. Wanger A, Mills K, Nelson PW, et al. Comparison of Etest and NCCLS broth macrodilution method for antifungal susceptibility testing: Enhanced ability to detect amphotericin B-resistant Candida isolates. Antimicrobial Agents and Chemotherapy 1995; 39 (11): 2520-2. | |
Referência | Cultura Negativa |
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