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DETECÇÃO DE CHLAMYDIA TRACHOMATIS


Sinonimo   PCR para Chlamydia; PCR para CT
Material   urina
Volume   5,0 mL
Método   Reação em cadeia da polimerase - tempo real
Volume Lab.   5,0 mL
Rotina   Diária
Código SUS   0202030997
CBHPM   4.03.14.53-7
Resultado   4 dia(s)
Temperatura   Refrigerado
Coleta   Realizado em URINA, ESPERMA, SECREÇÕES: endocervical, vaginal e uretral. *Em pacientes histerectomizadas, virgens e gestantes deve ser coletado o material URINA. COLETA DE URINA 1. Higienizar as mãos e região genital; 2. Coletar em frasco estéril (sem encostar) os primeiros 20 a 30 mL do jato de urina (a primeira parte do fluxo); 3. Transferir para o tubo falcon estéril, tampando bem o frasco; 4. Identificar com a etiqueta código de barras; 5. Armazenar e transportar a amostra sob refrigeração (sem contato direto com o gelo). * O paciente deve ter retenção de pelo menos, duas horas antes da coleta da amostra. COLETA DE ESPERMA 1. Higienizar as mãos e região genital; 2. Orientar a coleta através do processo de masturbação; 3. Coletar em frasco estéril, aproximando o frasco do orifício uretral (não encostar); 4. Coletar todo o material ejaculado no frasco estéril; 5. Tampar bem o frasco; 6. Identificar com a etiqueta código de barras/ 7. Armazenar e transportar a amostra em temperatura ambiente; * O paciente deve manter abstinência sexual de no mínimo 3 dias e no máximo 5 dias antes da coleta da amostra. REGIÃO VAGINAL (ou quando não houver especificação do local de coleta) 1. Higienizar as mãos e região genital; 2. Inserir a ponta branca do swab cerca de duas polegadas (5cm) dentro da abertura da vagina; 3. Coletar a secreção da região endocervical e paredes vaginais com o swab do kit Multi-Collect, realizando movimentos rotatórios durante 3 a 5 segundos; 4. Retirar o swab cuidadosamente e mergulhar no frasco do kit, quebrando a haste de forma que o mesmo permaneça dentro do frasco do kit; 5. Armazenar e transportar a amostra em temperatura ambiente. REGIÃO ENDOCERVICAL 1. Higienizar as mãos e região genital; 2. Inserir a ponta branca do swab cerca de duas polegadas (5cm) dentro da abertura da vagina; 3. Coletar a secreção da região endocervical com o swab do kit Multi-Collect, realizando movimentos rotatórios durante 3 a 5 segundos; 4. Retirar o swab cuidadosamente e mergulhar no frasco do kit, quebrando a haste de forma que o mesmo permaneça dentro do frasco do kit; 5. Armazenar e transportar a amostra em temperatura ambiente. REGIÃO VULVAR 1. Higienizar as mãos e região genital; 2. Inserir a ponta branca do swab cerca de duas polegadas (5cm) dentro da abertura da vagina; 3. Coletar a secreção da região vulvar com o swab do kit Multi-Collect, realizando movimentos rotatórios durante 3 a 5 segundos; 4. Retirar o swab cuidadosamente e mergulhar no frasco do kit, quebrando a haste de forma que o mesmo permaneça dentro do frasco do kit; 5. Armazenar e transportar a amostra em temperatura ambiente. REGIÃO URETRAL (SOMENTE MASCULINA) *Não é indicada a coleta desta região em mulheres. Quando o médico solicitar secreção uretral feminina, alterar o cadastro e coletar o material URINA. 1. Higienizar as mãos e região genital; 2. Solicitar ao paciente a retração do prepúcio (pele que envolve a cabeça do pênis) e a pressionar a glande; 3. Coletar a secreção uretral introduzindo a extremidade do swab do kit multi-collect no interior da uretra cerca de 2 a 4 cm; 4. Realizar movimentos rotatórios durante 3 a 5 segundos; 5. Retirar o swab cuidadosamente e mergulhar no frasco do kit, quebrando a haste de forma que o mesmo permaneça dentro do frasco do kit; 6. Armazenar e transportar a amostra em temperatura ambiente. Interferentes: presença de muco ou sangue em excesso
Interpretação   Infecção por Chlamydia trachomatis é reconhecida como causa importante e de alta incidência dentre as doenças sexualmente transmitidas (DST). A presença de Chlamydia pode estar associada a casos de infecções cervicais, doença inflamatória pélvica, conjuntivite infantil, pneumonia, uretrite e epididimite. É a causa mais comum de uretrite não gonocócica masculina e com severas consequências em mulheres. É também a causa mais frequente de infertilidade, tanto em homens como em mulheres, podendo muitas vezes aparecer após infecções maltratadas ou mal diagnosticadas. A amplificação do DNA bacteriano por reação em cadeia da polimerase (PCR) é procedimento com boa sensibilidade, especificidade e valor preditivo, sendo que a sensibilidade analítica da amplificação do DNA é comparada com a sensibilidade da hibridização específica do rRNA clamídico ou com o método de Captura Híbrida. Os testes moleculares oferecem as vantagens da presença de controles internos, que tornam os resultados altamente confiáveis e podem ser utilizados tanto para amostras de urina como swabs de homens e mulheres, permitindo o rastreamento em pacientes assintomáticos de alto risco, por método não invasivo e de baixo custo. A utilização de swabs cervicais permanece necessária em pacientes grávidas, para assegurar a detecção de infecções cervicais ou vaginais na ocasião do parto. A pesquisa do DNA bacteriano por Captura Híbrida também apresenta excelente sensibilidade e especificidade, além de permitir a coleta única para o diagnóstico de infecções por Chlamidia trachomatis, Neisseria gonorrhoea e Papilomavírus Humano. Sinônimos: PCR para Chlamydia e Captura híbrida para Chlamydia, Detecção de Chlamydia por Biologia molecular Indicações: Por sua apresentação oligossintomática ou assintomática e ausência de critérios específicos para o diagnóstico clínico, a infecção por C. trachomatis torna obrigatório o diagnóstico laboratorial em quase todos os casos. Os testes de biologia molecular são os testes de escolha para o diagnóstico de infecção por Chlamydia trachomatis. Eles são mais sensíveis e específicos que os testes sorológicos. Interpretação clínica: O resultado positivo indica infecção pelo agente. A sensibilidade está entre 88 e 92 % enquanto a especificidade varia de 99 % a 99 %. Sugestão de leitura complementar: Cheng H. Relative accuracy of nucleic acid amplification tests and culture in detecting Chlamydia in asymptomatic men. J Clin Microbiol. 2001 Nov; 39(11):3927-37. Seadi CF, Oravec R, von Poser B, et al. Diagnóstico laboratorial da infecção pela Chlamydia trachomatis: vantagens e desvantagens das técnicas. J Bras Patol Med laborat 2002; 38(2):125-33.
Referência   Não Detectado

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