DETECÇÃO DE CHLAMYDIA TRACHOMATIS (CONSULTÓRIO) |
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Sinonimo | PCR para Chlamydia; PCR para CT | |
Material | secrecao vaginal | |
Volume | 5,0 mL | |
Método | PCR em Tempo Real (Abbott Real Time CT/NG) | |
Volume Lab. | 5,0 mL | |
Rotina | Diária | |
Código SUS | 0202030997 | |
CBHPM | 4.03.14.53-7 | |
Resultado | 72h | |
Temperatura | Ambiente | |
Coleta | Orientações *Este exame so deve ser lancado se descrito no pedido medico a metodologia por PCR e em meio liquido (thinprep). SECRECAO ENDOCERVICAL E VULVAR Nao manter relacao sexual 48 horas anteriores a coleta. Nao estar menstruada (pelo menos 48 horas apos termino da menstruacao), nao utilizar pomadas ou cremes vaginais, nao realizar duchas e exames como ulrassom transvaginal nas ultimas 24 horas antes da coleta. SECRECAO VAGINAL: Toda vez que for solicitado da regiao vaginal cadastrar sempre regiao endocervical. SECRECAO URETRAL FEMININA: Nao e indicada a coleta desta regiao em mulheres. SECRECAO URETRAL MASCULINA: Permanecer por 2 horas sem urinar antes da coleta. * Para clientes ate 17 anos 11 meses e 29 dias e necessario a presenca de um responsavel legal. Coleta * Para coleta em MEIO LIQUIDO (thinprep): caso o cliente tenha mais exames, por exemplo (Citologia Oncotica), deve ser coletado apenas em um UNICO frasco, e identificar com todas as etiquetas cujo o recipiente for meio liquido. * Toda vez que solicitado regiao vaginal coletar da regiao endocervical. | |
Interpretação | Infecção por Chlamydia trachomatis é reconhecida como causa importante e de alta incidência dentre as doenças sexualmente transmitidas (DST). A presença de Chlamydia pode estar associada a casos de infecções cervicais, doença inflamatória pélvica, conjuntivite infantil, pneumonia, uretrite e epididimite. É a causa mais comum de uretrite não gonocócica masculina e com severas consequências em mulheres. É também a causa mais frequente de infertilidade, tanto em homens como em mulheres, podendo muitas vezes aparecer após infecções maltratadas ou mal diagnosticadas. A amplificação do DNA bacteriano por reação em cadeia da polimerase (PCR) é procedimento com boa sensibilidade, especificidade e valor preditivo, sendo que a sensibilidade analítica da amplificação do DNA é comparada com a sensibilidade da hibridização específica do rRNA clamídico ou com o método de Captura Híbrida. Os testes moleculares oferecem as vantagens da presença de controles internos, que tornam os resultados altamente confiáveis e podem ser utilizados tanto para amostras de urina como swabs de homens e mulheres, permitindo o rastreamento em pacientes assintomáticos de alto risco, por método não invasivo e de baixo custo. A utilização de swabs cervicais permanece necessária em pacientes grávidas, para assegurar a detecção de infecções cervicais ou vaginais na ocasião do parto. A pesquisa do DNA bacteriano por Captura Híbrida também apresenta excelente sensibilidade e especificidade, além de permitir a coleta única para o diagnóstico de infecções por Chlamidia trachomatis, Neisseria gonorrhoea e Papilomavírus Humano. Sinônimos: PCR para Chlamydia e Captura híbrida para Chlamydia, Detecção de Chlamydia por Biologia molecular Indicações: Por sua apresentação oligossintomática ou assintomática e ausência de critérios específicos para o diagnóstico clínico, a infecção por C. trachomatis torna obrigatório o diagnóstico laboratorial em quase todos os casos. Os testes de biologia molecular são os testes de escolha para o diagnóstico de infecção por Chlamydia trachomatis. Eles são mais sensíveis e específicos que os testes sorológicos. Interpretação clínica: O resultado positivo indica infecção pelo agente. A sensibilidade está entre 88 e 92 % enquanto a especificidade varia de 99 % a 99 %. Sugestão de leitura complementar: Cheng H. Relative accuracy of nucleic acid amplification tests and culture in detecting Chlamydia in asymptomatic men. J Clin Microbiol. 2001 Nov; 39(11):3927-37. Seadi CF, Oravec R, von Poser B, et al. Diagnóstico laboratorial da infecção pela Chlamydia trachomatis: vantagens e desvantagens das técnicas. J Bras Patol Med laborat 2002; 38(2):125-33. | |
Referência | Não Detectado |
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