TRIGLICÉRIDES |
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Sinonimo | Triglicérides | |
Material | soro | |
Volume | 1,0 mL | |
Método | Colorimétrico Enzimático | |
Volume Lab. | 1.0 mL | |
Rotina | Diária | |
Código SUS | 0202010678 | |
CBHPM | 4.03.02.54-7 | |
Resultado | 24 horas | |
Temperatura | Refrigerado | |
Coleta | - Jejum necessário de 12 horas. Para crianças, ficam estabelecidos os seguintes intervalos de jejum: Menores de 1 ano: Intervalo entre as mamadas (jejum de 3 horas) Crianças de 1 a 4 anos: 6 horas de jejum Crianças a partir de 5 anos: Igual critério para adultos(12 horas). - Manter dieta habitual nos 3 dias anteriores a coleta; - Não ter ingerido bebidas alcoólicas 72 horas antes do exame; - Coletar amostra em tubo gel; - Aguardar 30 min para retração do coagulo; - Realizar a centrifugação em 3.200 RPM por 12 min; - Encaminhar amostra sob refrigeração, de 2ºC a 8ºC. **** Importante **** Volume mínimo de 540 uL | |
Interpretação | Os Triglicérides ou gorduras neutras são ésteres de ácidos graxos com glicerol e representam a maior quantidade de gordura do organismo (95%), provenientes da dieta e do fígado. Quando provenientes da dieta sofrem digestão no duodeno e íleo proximal, são hidrolisados a glicerol e ácidos graxos livres pela ação de lipases e ácidos biliares e, após a absorção, são novamente sintetizados nas células epiteliais intestinais e combinados com colesterol e apolipoproteínas para formar quilomícrons, que, por sua vez, são transportados via ducto torácico para a circulação. Como são insolúveis no sangue, são transportados sob a forma de quilomícrons (triglicérides exógenos) ou VLDL (triglicérides endógenos). Apesar da controvérsia de seu papel na doença arteriosclerótica sua elevação, concomitante com a de colesterol é considerada fator de risco para doença arterial coronariana (DAC). Valores altos também são detectados na resistência insulínica, síndrome nefrótica e pancreatite. Acima de 2.000mg/dL, predispõe à pancreatite aguda. Também pode elevar-se em consequência do uso de medicamentos, como a prednisona. A hipertrigliceridemia pós-prandial é associada à elevação do risco de morbimortalidade cardiovascular, independente de níveis de triglicerídeos de jejum normais. Indicações: Avaliação das do metabolismo lipídico e das dislipidemias. Interpretação clínica: Os triglicérides estão elevados em: hiperlipoproteinemias tipos I, IIb, III, IV e V, deficiência da lipase lipoproteica familiar, deficiência do cofator da lipase lipoproteica (Apo C-II) disbetalipoproteinemia familiar, resistência insulínica, hipotireoidismo, síndrome nefrótica, obstruções biliares, cirrose, hepatites virais, pancreatite crônica, porfiria aguda intermitente e doenças de depósito de glicogênio, entre outras. Concentrações extremamente elevadas são encontradas na pancreatite aguda. Alguns alcoólatras têm hipertrigliceridemia, às vezes com níveis muito elevados, mas que normalizam com a abstinência. Os triglicérides estão diminuídos na hipolipoproteinemia e na betalipoproteinemia, hipertireoidismo, lactosúria, desnutrição, síndromes de má-absorção, linfangectasia intestinal e nas doenças do parênquima hepático em fase terminal. Sugestão de leitura complementar: Borge G. Nordestgaard; Marianne Benn; Peter Schnohr; et al. Nonfasting Triglycerides and Risk of Myocardial Infarction, Ischemic Heart Disease, and Death in Men and Women. JAMA 2007;298(3):299-308. Sposito AC, Caramelli B, Fonseca FAH, Bertolami MC. IV Diretriz Brasileira Sobre Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Disponível em http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2007/IV_diretriz_DA.asp, consulta em 19 de julho de 2012. | |
Referência | 0 a 9 anos Com jejum: Inferior a 75 mg/dL Sem jejum: Inferior a 85 mg/dL 10 a 19 anos Com Jejum: Inferior a 90 mg/dL Sem jejum: Inferior a 100 mg/dL Superior a 19 anos Com jejum: Inferior a 150 mg/dL Sem jejum: Inferior a 175 mg/dL Ref. Bibliográfica: Consenso Brasileiro para a Normatização da Determinação Laboratorial do Per- fil Lipídico. Sociedade Brasileira de Patologia Clínica Medicina Laboratorial, publicado em 06/12/2016. |
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