VDRL - Líquor |
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Material | Líquor infecciosos | |
Volume | 1,0 mL | |
Método | Reação de floculação com antígeno não treponêmico | |
Volume Lab. | 1,0 mL | |
Rotina | Diária | |
Código SUS | 0202031110 | |
CBHPM | 5.03.00.86-5 | |
Resultado | 48 horas | |
Temperatura | Refrigerado | |
Coleta | Coleta realizada por procedimento médico. O envio poderá ser feito em tubo de transporte, exceto quando cadastrado juntamente com exames de microbiologia, que obrigatoriamente deverá ser enviado no frasco original. | |
Interpretação | Trata-se de teste não treponêmico por reação de floculação em lâmina que utiliza a cardiolipina extraída do coração de boi como antígeno, utilizado como teste de triagem da sífilis. Indicação: Triagem para sífilis. Este é o único teste de floculação que pode ser utilizado para pesquisa de anticorpos não treponêmicos no líquor. Interpretação clínica: Títulos elevados acima de 1/8 são sugestivos, embora não selem o diagnóstico de sífilis, que deve ser confirmado por técnicas mais específicas, como a imunofluorescência (FTA-ABS) ou hemaglutinação (TPHA). Títulos em elevação em amostras pareadas podem ser diagnósticos. Torna-se positivo de uma a duas semanas após o aparecimento do cancro na sífilis primária (quatro a seis semanas após a infecção), atinge o pico durante o período secundário e declina lentamente. É positivo em 99% dos casos de sífilis secundária e em 70% de sífilis terciária. A queda importante no título ou a negativação do VDRL, que costuma ocorrer após o tratamento, pode ser usada para o acompanhamento do paciente como um critério de cura. Como é um exame não-treponêmico e detecta anticorpos contra um constituinte tecidual normal existe a possibilidade de reação cruzada, sendo que os títulos falso-positivos usualmente não excedem 1/8. As reações falso-positivas com títulos baixos até 1/8 são encontradas, de forma transitória, nas fases agudas de doenças infecciosas bacterianas, virais e parasitárias, como endocardite infecciosa, mononucleose, hepatite C, malária, e na gravidez. E de forma permanente nas doenças auto-imunes, como lúpus eritematoso sistêmico e artrite reumatóide, na hanseníase e em pacientes com linfoma. OBS: Fenômeno prozona: é a ausência de reatividade em uma amostra que, embora contenha anticorpos não treponêmicos, quando testada sem diluir, ou mesmo em baixas diluições, apresenta resultado não reagente. É um fenômeno que decorre da relação desproporcional entre quantidade de antígenos e de anticorpos presentes na reação não treponêmica, gerando resultados falso-negativos. Ocorre nas amostras de doentes com sífilis, em virtude da elevada quantidade de anticorpos presentes. Esse fenômeno não é observado nos testes treponêmicos. É observado principalmente na sífilis secundária, fase em que há produção de grande quantidade de anticorpos. Quando a amostra de soro puro não apresenta reatividade, mas a amostra diluída a 1/8 apresenta, deve ter ocorrido o fenômeno prozona. Sugestão de leitura complementar: Sífilis. Estratégias para Diagnóstico no Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. http://www.aids.gov.br/sites/default/files/anexos/page/2012/50768/manual_sifilis_miolo_pdf_53444.pdf, consulte em 26 de novembro de 2015. | |
Referência | Não reagente Consideração : Em caso de resultado Reagente, este deve ser confirmado com testes treponêmicos. |
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