ZINCO SÉRICO |
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Sinonimo | Zinco no soro, Zn no soro, Zincemia | |
Material | soro - tubo Trace | |
Volume | 2,0 mL | |
Método | Espectrometria de Absorção Atômica | |
Volume Lab. | 2,0 mL | |
Rotina | Diária | |
Código SUS | 0202070352 | |
CBHPM | 4.03.13.32-8 | |
Resultado | 4 dia(s) | |
Temperatura | Refrigerado | |
Coleta | Jejum não obrigatório. Coletar a amostra em tubo tipo Trace sem aditivo. Transferir o soro obtido para outro tubo tipo Trace. As amostras coletadas em tubos comuns serão rejeitadas. Enviar o material refrigerado ao laboratório. 1ª Opção de Coleta: Coletar das amostras de sangue em Tubo Trace Sem Aditivo da BD (Ref. 368380); - Aguardar a retração de coágulo por 30 min; - Realizar centrifugação das amostras a 3.200rpm por 12min; - Transferir por inversão para um Tubo de Tampa Branca da GREINER - (GBO) Z No Additive de 3mL (Ref. 454241) ou de 6 mL (Ref. 456001) 2ªOpção de Coleta: - Coleta em Tubo de Tampa Branca da GREINER - (GBO) Z No Additive de 3 mL (Ref. 454241) ou 6 mL (Ref. 456001) - O tubo deve ser colocado em banho maria ou estufa logo após a coleta para retração do coágulo; - Aguardar a completa retração de coágulo em estufa ou banho-maria a 37ºC por no mínimo 2 horas; - Realizar centrifugação das amostras a 3.200rpm por 12min - Transferir por inversão para um Tubo de Tampa Branca da GREINER - (GBO) Z No Additive de 3mL (Ref. 454241) ou de 6 mL (Ref. 456001); Encaminhar a amostra sob o acondicionamento Refrigerado (2 a 8 ºC) sem contato direto com o gelo. Critérios de rejeição -Amostras sem identificação, inadequadas (hemolisada ou lipêmica), insuficientes; -Tubo aberto ou tubo de coleta danificado. | |
Interpretação | O Zinco é um elemento essencial para o organismo e sua falta é relacionada a algumas enfermidades, sendo que em excesso tem efeitos tóxicos. A deficiência de zinco pode ser devida à ingestão diminuída, alterações de absorção ou perda excessiva. Em queimaduras de 3º grau existe uma perda exagerada pelo exsudado das feridas. Outras causas de diminuição de zinco podem incluir cirrose hepática, colite ulcerativa, doença de Crohn, enterite regional, intolerância ao glúten, cirurgias de bypass intestinal, neoplasias, anorexia e desnutrição crônica. Já na intoxicação, o zinco atua como irritante do trato respiratório superior, sistema gástrico e é corrosivo da pele e mucosas. O exame é útil no diagnóstico de deficiência, assim como de intoxicação. Indicações: Avaliação dos estados de deficiência de zinco relacionados a ingesta diminuída, nutrição parenteral e enteral, doentes graves, queimados, diabéticos, problemas de retardamento de cicatrização, retardo de desenvolvimento pondo-estatural, anemia falciforme. No monitoramento do tratamento com zinco (enteropatias e doença de Wilson). Exame útil também para monitorização de indivíduos profissionalmente expostos ao zinco, usado em galvanoplastia; fábrica de acumuladores e baterias; sínteses químicas; manufatura de papel pergaminho; refinação de óleo; vulcanização de fibras e da borracha; cimento dental, desodorantes, desinfetantes, carbono ativado, tinturas, tintas, cerâmicas, vernizes, produto químico para uso militar; fotocopiadoras. Interpretação clínica: Os níveis podem estar diminuídos em vigência de febre, sepsis, uso de terapia estrogênica, estresse e infarto do miocárdio devido a alterações de distribuição corporal sem significar uma deficiência verdadeira. Os valores baixos encontrados na insuficiência renal não são acompanhados de alteração tecidual de zinco. Valores elevados podem corresponder a uma doença familiar denominada de hiperzincemia familiar na qual não há sintomas ou sinais relacionados a intoxicação. Alguns complexos vitamínicos ou medicamentos contra estresse contém zinco e podem interferir elevando os níveis séricos de zinco. Na avaliação ocupacional os valores acima do IBMP indicam uma exposição ambiental acima do limite de tolerância, mas não possuem, isoladamente, significado clínico ou toxicológico próprio. Sugestão de leitura complementar: Krugman SD, Dubowitz H. Failure to thrive. Am Fam Physician 2003;68:879-84 Staudinger KC, Roth VS. Occupational lead poisoning. Am Fam Physician 1998;57:719-26 | |
Referência | 70,0 a 120,0 ug/dL (Carência:abaixo de 30,0 ug/dL) Até 170,0 ug/dL (Exposição ocupacional) Metodologia desenvolvida e validada pelo laborató- rio de acordo com a RDC 302 de 13/10/2005, Art. 5.5.5.1. |
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