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Urina Tipo I


Sinonimo   Urina Parcial; Sumario de urina; EPU; EAS.
Material   urina jato medio
Volume   10,0 mL
Método   Físico Químico Automatizado, Citometria de Fluxo com Digitalização de imagens e Microscopia
Volume Lab.   10,0 mL
Rotina   Diária
Código SUS   0202050017
CBHPM   4.03.11.21-0
Resultado   24 horas
Temperatura   Refrigerado
Coleta   A coleta ideal para adultos é a primeira urina da manhã , desprezando o primeiro jato e coletando o jato médio. Observe-se que para crianças ou adultos , na urgência, o exame poderá ser realizado com urina coletada após 2 a 4 horas a última micção. Enviar a amostra em tubo cônico de plástico com conservante especial para transporte.
Interpretação   O EAS é um dos exames mais utilizados como triagem das principais funções metabólicas do organismo, doenças renais, infecções urinárias, doenças sistêmicas e grau de hidratação, através da urina. Hoje, os métodos automatizados permitem uma avaliação padronizada dos elementos presentes na amostra examinada, por meio de leitores ópticos de tiras reagentes. Indicações: Este exame visa detectar os elementos anormais e analisar o sedimento urinário em amostras de urina. Interpretação clínica: Elementos anormais: - Aspecto: a turvação na urina, geralmente, resulta da presença de leucócitos, hemácias, células epiteliais, bactérias e cristais amorfos. E, com menor frequência, da presença de lipídios, muco, linfa, cristais, leveduras e matéria fecal. - Cor: as colorações anormais da urina mais frequentes são o vermelho, variando de rosado a negro pela presença de sangue, hemoglobina ou mioglobina, e o amarelo escuro ou âmbar pela presença anormal de bilirrubina. - Densidade: é definida pelo número e tamanho das partículas presentes. Os principais responsáveis são a uréia, os cloretos e os fosfatos. Glicose e contrastes radiológicos elevam de forma importante a densidade urinária. - pH: aumenta em dietas ricas em frutas e vegetais, alcalose metabólica sem perda de potássio, vômitos prolongados, alcalose respiratória, infecção do trato urinário por microrganismos que utilizam a uréia, como Proteus spp e Pseudomonas spp, após refeições, acidose tubular renal, acidose tubular renal e terapia alcalina. Diminui em dietas ricas em proteínas, acidose metabólica, como ocorre na acidose diabética, alcalose metabólica por perda de potássio, acidose respiratória, infecções do trato urinário por Escherichia coli, dietas hipoclóricas e diarréias severas. - Proteínas: a proteinúria é muitas vezes o primeiro indicador de doença renal. Condições não renais também podem aumentar a excreção de proteínas, sendo de causa pré-renal, glomerular, tubular e pós-renal. As principais causas de proteinúria são lesão da membrana glomerular, diminuição da reabsorção tubular, mieloma múltiplo, proteinúria ortostática, pré-eclâmpsia e nefropatia diabética. Frequentemente está associada à hemoglobinúria e ao achado de número significativo de cilindros, hemácias e leucócitos no exame microscópico. O resultado é semiquantitativo e expresso em cruzes. - Glicose: geralmente aparece na urina quando está superior a 180mg/dL no sangue. As causas de glicosúria são diabetes mellitus, doenças que afetam a reabsorção tubular, como síndrome de Fanconi e doença renal avançada, e outras causas de hiperglicemia transitória. O resultado é expresso em cruzes. A pesquisa por fita reagente tem sensibilidade a partir de 50mg/dL. Mesmo em concentrações elevadas, a influência do ácido ascórbico é consideravelmente eliminada neste método já que, quando a glicose se apresenta a partir de 100mg/dL, não é provável haver falso-negativos. - Cetonas: compreendem o ácido acetoacético, a acetona e o ácido beta-hidroxibutírico. Pode-se detectá-las quando há um comprometimento na utilização de carboidratos como principal fonte energética e as reservas de gordura precisam ser metabolizadas para gerar energia. A cetose pode ser encontrada em condições associadas à diminuição da ingesta de carboidratos, redução da utilização de carboidratos (diabetes mellitus), distúrbios digestivos, eclâmpsia, dietas desbalanceadas, vômitos e diarréia. Quando presente, o resultado é expresso em cruzes. - Bilirrubinas: elevadas quando a bilirrubina conjugada aumenta no soro. Está presente nas icterícias obstrutiva e parenquimatosa, e ausente nas icterícias hemolíticas. A sensibilidade é a partir de 0,5mg/dL. Medicamentos que corem a urina podem interferir na reação. - Urobilinogênio: menos de 1mg/dL na urina é normal. Pode estar elevado nas hepatopatias, distúrbios hemolíticos e porfirinúrias. A ausência de urobilinogênio na urina e nas fezes significa obstrução do ducto biliar, que impede a passagem normal de bilirrubina para o intestino. A sensibilidade do método é a partir de 0,4mg/dL. Medicamentos que corem a urina podem interferir na reação. - Hemoglobina: pode ocorrer como resultado da lise de hemácias produzida no trato urinário ou como resultado de hemólise intravascular e a consequente filtração glomerular de hemoglobina. A verdadeira hemoglobinúria, ou seja, hemoglobina livre passando diretamente o glomérulo para o ultrafiltrado, é pouco comum. A lise de hemácias na urina geralmente apresenta uma mistura de hemoglobinúria e hematúria, mas nos casos de hemólise intravascular não serão encontradas hemácias. Várias doenças renais e do trato urinário podem resultar em hematúria com hemoglobinúria, como as glomerulonefrites, pielonefrites, cistites, cálculos e tumores. O mesmo ocorre com algumas doenças extra-renais, como a hipertensão maligna, tumores, episódios agudos de febre, traumas, exercícios intensos e certas drogas. A sensibilidade corresponde a 10 eritrócitos/µL. Sedimento: - Hemácias: quando aumentadas significa rompimento da integridade da barreira vascular por injúria ou doença membranosa glomerular ou no trato geniturinário. As condições que resultam em hematúria incluem várias doenças renais, como glomerulonefrites, pielonefrites, cistites, cálculos, tumores e traumas. Qualquer condição que resulte em inflamação ou comprometa a integridade do sistema vascular pode também resultar em hematúria. Em amostras colhidas de mulheres, a possibilidade de contaminação menstrual deve ser considerada. A presença de hemácias e cilindros na urina, que igualmente pode ocorrer após exercícios intensos, tem importante valor preditivo positivo no diagnóstico de patologias renais, quando em quantidade significativa. - Leucócitos: podem ser encontrados entrar na urina através de qualquer ponto ao longo do trato urinário ou através de secreções genitais. A piúria pode resultar de infecções bacterianas ou de outras doenças renais e do trato urinário, que podem ser acompanhadas de bactérias ou não, como no caso da infecção por Chlamydia. Também está presente em patologias não infecciosas, como a glomerulonefrite, lúpus eritematosos sistêmicos e tumores. - Cristais: encontrados com frequência na urina e raramente têm significado clínico. São formados pela precipitação dos sais da urina submetidos a alterações no pH, na temperatura e na concentração, o que afeta sua solubilidade. A sua identificação pode sugerir doenças hepáticas, erros inatos do metabolismo ou lesão renal causada pela cristalização tubular de metabólitos de drogas. Os cristais anormais mais importantes são cistina, colesterol, leucina, tirosina, sulfonamidas, corantes radiográficos e ampicilina. - Cilindros: são exclusivamente renais e formam-se especialmente na luz do túbulo contornado distal e ducto coletor. O seu principal componente é a proteína de Tamm-Horsfall, mucoproteína secretada somente pelas células tubulares renais, cujo aparecimento na urina é influenciado pelos materiais presentes no filtrado no momento de sua formação, pelo período em que permanecem no túbulo, pela presença de íons e pH. O tamanho dos cilindros pode variar em função do diâmetro do túbulo no qual foram formados. Cilindros largos, por exemplo, indicam a formação em túbulos renais dilatados ou em túbulos coletores. O achado de muitos cilindros céreos indica prognóstico desfavorável. Assim, cada um dos tipos encontrados no sedimento representa diferentes condições clínicas. Seguem alguns exemplos de condições nos quais podem estar aumentados: - Hialinos - glomerulonefrite, pielonefrite, doença renal crônica, insuficiência cardíaca congestiva, exercício físico. Normal: de 0 a 2 por campo; - Hemáticos - glomerulonefrite, exercício físico intenso, nefrite lúpica, hipertensão maligna; - Leucocitários - pielonefrite; - Células epiteliais - lesões tubulares renais; - Granulosos - estase do fluxo urinário, exercício físico, infecção urinária; - Céreos - estase do fluxo urinário; - Graxos - síndrome nefrótica, nefropatia diabética, doença renal crônica, glomerulonefrite; - Largos - estase significativa do fluxo urinário, insuficiência renal. - Muco: proteína fibrilar produzida pelo epitélio tubular renal e pelo epitélio vaginal. Não é clinicamente significativo, mas o aumento costuma ser associado à contaminação vaginal. - Células epiteliais: algumas resultam da descamação normal de células velhas; outras representam lesão epitelial por processos inflamatórios ou doenças renais. Costumam ser encontrados três tipos: Escamosas - são as mais frequentes e com menor significado clínico, originadas do revestimento vaginal, uretra feminina e das porções inferiores da uretra masculina; - Transicionais ou caudadas - originadas do cálice e pelve renais, ureter e bexiga. Se a descamação é normal, encontram-se em pequena quantidade na urina, mas aumentam após cateterização e outros procedimentos de instrumentação do trato urinário. Podem também ocorrer no carcinoma renal; - Células dos túbulos renais - representam a descamação do epitélio tubular. São mais elevadas em recém-nascidos do que crianças mais velhas e adultos. Encontram-se células dos túbulos contornados distal e proximal na urina como resultado de isquemia aguda ou doença tubular renal tóxica, como a necrose tubular aguda por metais pesados ou drogas. Células dos túbulos coletores podem ser vistas doenças renais, como nefrite, necrose tubular aguda, rejeição a transplante renal e envenenamento por salicilatos. Quando aparecem como fragmentos intactos do epitélio tubular, indicam trauma, choque, sepsis ou necrose isquêmica do epitélio tubular. Se há passagem de lipídios pela membrana glomerular, como nos casos de nefrose lipídica, as células do túbulo renal os absorvem e são chamadas corpos adiposos ovais. Em geral, são vistas em conjunto com gotículas de gordura que flutuam no sedimento. OBS: Descreve-se se há presença de espermatozoides e se é detectado uso de substância interferente, como por exemplo, antissépticos urinários que prejudiquem a leitura dos componentes urinários. Sugestão de leitura complementar: Birch DF, Fairley KF, Becker GJ, Kincaid-Smith P. Microscopia Urinária - texto & Atlas. São Paulo, SP: Editorial Premier, 2001 Henry, JB. Clinical Diagnosis & Management by Laboratory Methods. USA: Saunders, 20th Edition, 2001.
Referência   1.005 a 1.025 5,0 a 8,0 Amarelo Citrino Negativo Até 1,0 mg/dL Masc.< 10.000 Fem. < 15.000/mL Ausente Até 500/mL ATENÇÃO: Alteração da metodologia a partir de 12/08/2019. Metodologia antiga: Físico químico automatizado, Citometria de fluxo e Microscopia.

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