Estudo publicado no “Amercian Journal of Epidemiology”
Um estudo conduzido ao longo de 40 anos e publicado no “Amercian Journal of Epidemiology” concluiu que a redução do consumo de tabaco traz benefícios de longa duração a fumadores que não conseguem deixar o hábito.
Inúmeros estudos demonstraram que a cessação do hábito de fumar conduz a enormes benefícios para a saúde, diminuindo o risco de doenças e aumentando a esperança de vida. No entanto, a redução do consumo de tabaco poderá ser a solução para os muitos fumadores que têm dificuldade em parar de fumar.
É um facto que além de ser muito difícil deixar o hábito do tabaco, poucos são bem-sucedidos. Perante esta realidade, Vicki Myers da Sackler Faculty of Medicine da Tel Aviv University, em Israel, e colegas Dr. Yariv Gerber e Prof. Uri Goldbourt da School of Public Health da mesma universidade, debruçaram-se sobre o estudo das percentagens de sobrevivência e de esperança de vida de fumadores que tinham reduzido o seu consumo de tabaco em vez de terem deixado o hábito por completo.
Foram analisados os dados recolhidos de 4.633 israelitas fumadores do sexo masculino, que perfaziam uma média de idades de 51 anos. No início do estudo, em 1963, os participantes trabalhavam e foram recolhidos os seus hábitos relativamente ao tabagismo. O mesmo sucedeu dois anos depois, em 1965. A partir dessa altura, a mortalidade no grupo foi seguida por um período de 40 anos.
Os participantes foram colocados, na primeira entrevista, em diferentes categorias de consumo diário de tabaco: 1 a 10, 11 a 20 e mais de 21 cigarros por dia. Na segunda entrevista, os investigadores tomaram nota de variantes relativas à cessação, redução ou aumento do hábito durante os dois anos anteriores. Entendeu-se o aumento ou redução como variantes de uma ou mais categorias na escala definida de consumo diário pelos investigadores.
Os participantes que tinham deixado o hábito por completo exibiram as melhores percentagens de redução na mortalidade, com 22%. Os que tinham reduzido o consumo em pelo menos uma categoria apresentavam um decréscimo na percentagem de mortalidade em geral de 15% e de mortalidade por doença cardiovascular de 23%.
Relativamente à sobrevivência dos participantes aos 80 anos, os que tinham deixado de fumar por completo apresentavam um aumento da esperança de vida de 33%e os que tinham reduzido exibiam um acréscimo de 22% na esperança de vida.
Mediante o confronto diário dos médicos com pacientes que não conseguem ou recusam-se a deixar de fumar, Vicki Myers defende que este estudo demonstra que reduzir o consumo de tabaco é melhor que ficar de braços cruzados. A investigadora defende ainda que nunca é tarde para se tentar resolver o problema do tabagismo, já que os participantes deste estudo, que perfaziam uma média de idades de cerca de 50 anos no início do mesmo, conseguiram obter benefícios de longo termo com a cessação ou redução do hábito de fumar.
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